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Exposição CCBB BH

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apresentação da

exposição

Ministério do Turismo apresenta e Banco do Brasil apresenta e patrocina Yara Tupynambá - 70 Anos de Carreira, exposição que celebra o percurso dessa grande muralista brasileira. 

Reunindo 70 obras de diferentes fases da carreira da artista, a mostra conta com quadros e gravuras, alguns de seus mais importantes painéis, além de uma série inédita sobre os parques municipais de Belo Horizonte. 

 

A curadoria do projeto é de José Theobaldo Júnior e resulta num painel abrangente e inédito, especialmente relacionado ao meio ambiente e às manifestações tradicionais em Minas Gerais. 

 

Com a realização da exposição o CCBB reafirma seu compromisso com a valorização da produção artística nacional e em oferecer ao público oportunidades para se encontrar com o melhor da cultura brasileira.

Centro Cultural Banco do Brasil

De origem indígena, sertaneja, da cidade de Montes Claros, no norte de Minas, encantou-se desde a infância com a cultura popular regional, que proporcionou a ela as primeiras formas de suas manifestações estéticas, servindo de esteio para seu desenvolvimento artístico.

Em seus setenta anos dedicados às artes plásticas, com habilidade impar retratou, com propriedade e delicadeza, técnica e força, destreza e maestria, conhecimento e sabedoria, as manifestações tradicionais de nossa cultura, o lirismo onírico dos signos de Minas, a história do nosso povo, a força do trabalho humano, as lendas brasileiras, as relações humanas e o desenvolvimento histórico, econômico e social de nossa sociedade.

Aluna de Guignard, Oswaldo Goeldi e Misabel Pedrosa, formada pelo Pratt Institute em New York, pintou grandes painéis, alguns deles tombados pelo poder público, localizados nos principais órgãos do Governo no Estado de Minas Gerais.

Seus murais retrataram nossa história: do descobrimento do Brasil ao ciclo mineiro do café, do ciclo mineiro do ouro ao diamante, o movimento histórico das entradas e bandeiras, a inconfidência mineira, a formação da cidade de Belo Horizonte, o sonho de voar de Santos Dumont e muitos outros.

Seus pincéis contornaram os diferentes tipos da arquitetura brasileira, transpassados pelo tempo: o barroco colonial, a composição contemporânea das vilas e favelas, o tradicional e o urbano, as casas que abrigam os homens com seus sonhos, ilusões e esperança, as moças na janela e os encontros humanos.

Por vezes, as festas de São João, de Santo Antônio, de Nossa Senhora do Rosário, os catopês, o congado, a folia de reis, a cultura popular, os fogos de artifício, a alegria dos festejos e a celebração da vida, as imaginárias, santos, oratórios e arabescos, o circo mambembe, os mágicos, palhaços e trapezistas, as Marílias do Inconfidente, e muito mais, compuseram, com lirismo e a delicadeza, as telas de Yara Tupynambá.

Sua ligação precípua e dependente com a natureza, em busca da beleza e harmonia, é fruto de uma relação visceral, vivenciada desde a infância, a partir das cidades do interior de Minas, por onde morou.

Ao celebrar setenta anos de carreira com setenta obras de diferentes fases, Yara Tupynambá presenteia o público e reafirma a necessidade da reflexão sobre a importância da preservação, manutenção e conservação de um tema que é essencial para a existência humana e coexistência da biodiversidade do planeta.

José Theobaldo Júnior (Theo)

Curador da Exposição

TOUR VIRTUAL

EXPOSIÇÃO YARA TUPYNAMBÁ 70 ANOS DE CARREIRA

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assista ao vídeo da exposição

VEJA O CATÁLOGO DA EXPOSIÇÃO

Ateliê da Yara - Por Raquel Guerra (1).JPG

SOBRE

A exposição oferece, em algumas obras inéditas, o atelier e os jardins da casa da artista, com as plantas e flores por ela cuidadas, assim como sua visão da casa e dos jardins de Claude Monet, em Giverny na França, por ela retratada, na década de 80.

São telas e estudos inéditos que chegaram ao grande público e denotam a necessidade universal de preservação e conservação do meio ambiente, partindo da prática cotidiana nos jardins dos próprios lares, cultivados por grandes artistas ou por pessoas comuns, que assim, se tornam artistas, preservando a provedora e majestosa NATUREZA

TEXTOS EXPOGRÁFICOS

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A exposição se inicia com obras das matas e florestas densas de Minas Gerais, dos Vales do Rio Doce e Tripuí, resquícios de Mata Atlântica, bioma da costa leste do Brasil, representando a universalidade ambiental.

O cerrado mineiro é outro importante bioma, retratado na exposição, trazendo flores e espécies raras, existentes no Parque Nacional da Serra do Cipó, apresentadas em obras de raríssima beleza e composição.

Os Jardins do Inhotim, o maior centro de arte contemporânea a céu aberto do planeta, são também retratados por Yara, mostrando a natureza reinventada pelo homem.

Como num fechamento de ciclo nesses 70 anos de carreira, Yara mais uma vez surpreende o público, de forma evolutiva, em seu processo de reconhecimento das origens no Parque Municipal de Belo Horizonte, onde começou sob a orientação de Guignard. No auge da sua trajetória, ela retorna majestosa e despretensiosamente ao mesmo Parque que a introduziu no mundo das artes.

A exposição oferece, em algumas obras inéditas, o atelier e os jardins da casa da artista, com as plantas e flores por ela cuidadas, assim como sua visão da casa e dos jardins de Claude Monet, em Giverny, na França, por ela retratada, na década de 80. São telas e estudos ainda inéditos que chegam agora ao grande público e denotam a necessidade universal de preservação e conservação do meio ambiente, partindo da prática cotidiana nos jardins dos próprios lares, cultivados por grandes artistas ou por pessoas comuns, que assim, se tornam artistas, preservando a provedora e majestosa NATUREZA.

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José Theobaldo Júnior (Theo)

Curador da Exposição

Céu, terra, plantas tropicais, flores e frutos, eis a terra brasileira, transposta sob a forma de pintura por uma artista que, em plena maturidade artística, tem seus pés bem plantados no solo que a nutre e a vivifica.
Nascida na amplitude dos campos gerais, traz no sangue todo gosto pelos grandes espaços e pela natureza Muitas vezes internacional, pelos vários caminhos percorridos no mundo, a artista não perdeu, no entanto, sua identidade inicial, podendo ver, com olhar arguto, a força da natureza brasileira que recria em fragmentos de sutil beleza.
Verdes, amarelos, azuis e vermelhos fortes, eis o Brasil representado em toda a exuberância, em cores que entram pelos poros e atingem a imaginação A terra explode em verde novo, do depois da chuva, dos cachos de flores exóticas que se abrem em suas telas A paisagem, toda ela, transpira a TERRA BRASILIS A claridade banha tudo, ilumina flores e frutos A artista brinca com a luz fragmentada dos jardins ensolarados, mas cheios de sombras, ao mesmo tempo em que capta todo esse conjunto mutante, com seu trabalho sensível e vigoroso e expandindo, assim, novas fronteiras para muito além da linha de Tordesilhas.

Mary Cowen
Departamento de Educação Universidade de Londres
exposições em Londres e Teatro de Brasília 1988 e 1989

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Flores e arvores- Inhotim XI.jpg
Da janela do atelier.jpg

Minas Gerais oh Minas Gerais, que sonoridade há na sua fauna, flora e história que ainda não foi objeto do desenho, pincel e xilogravura de inconfidente pós Yara, essa moderna grandiosa de Minas?
A paixão de quem vê seus trabalhos é imediata e deixa o espectador atordoado e perplexo diante de tantas cores e a certeza de que seu mestre Guignard ficaria orgulhoso da aluna que teve.

Carlos Perktold
Psicanalista e Crítico de Arte

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O processo de criação Definido o tema, Yara diz desenvolvê lo até a exaustão Parte, inicialmente, de pesquisas, momento em que a artista vai a campo, colhe desenhos, fotografia e prepara um dossiê, o qual lhe servirá de matéria para reflexão Feito isso, Yara transfere sua idéia para o papel, esboçando a por meio de uma base estrutural geométrica.

Por último, a artista parte para a pintura da tela Dessa forma, cada obra nasce de um minucioso trabalho intelectual, que envolve estudos, cálculos e um amplo domínio de técnicas O conhecimento dos movimentos estéticos contemporâneos, bem como das novas  tendências desenvolvidas em centros como Nova York, Alemanha e Paris, são também utilizados como informação.

Carla Leandra Linhares
Em catálogo,1982

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Árvores brancas na mata.jpg
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