“Por certo, a exposição fez um recorte antológico de suas obras de Umberto Nigi, trazendo trechos de seus trabalhos de diversas fases de sua carreira artística.

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Artista de vanguarda, sempre a frente de seu tempo, mostra a genialidade de sua obra percorrendo um longo caminho entre sua pintura naif, preocupada com a vida campesina e com a luta do homem para tratar a terra, e a natureza do trabalho humano, até a arte abstrata, com síntese, requinte e sofisticação da poesia exprimida através da multiplicidade de cores, relendo múltiplos ambientes, matizados entre céu e terra, por onde viveu, como cidadão do mundo.  Ressalta-se a importância do artista que, maneira consciente traz a preocupação da defesa do meio ambiente, do reaproveitamento de elementos encontrados da natureza e de também de descarte, como pedaços de madeira encontrados na natureza, e a juta, utilizada para transporte de grãos, onde o artista, aproveitando-as, para a composição de suas pinturas e de suas esculturas, monstra a importância da reciclagem e a necessidade de preservação do nosso meio ambiente. Esse artista europeu, traz, a mensagem, através de suas obras que é preciso preservar.

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Nesse sentido, cor e forma, preservação e manutenção, naif e abstrato, reciclagem e reaproveitamento, consciência e técnica, nos abrilhantam, numa mensagem subliminar que é preciso reciclar, para preservar e conservar” diz o curador da exposição.

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A curadoria de José Theobaldo Júnior da J&J ArtGallery, optou por um recorte impar com obras inéditas ao público, num momento especial, de meia estação onde a primavera, nos traz uma multiplicidade de cores fora das galerias, contrapondo-se as mais belas cores da arte deste inestimável artista Italiano,  para o CCBB em Belo Horizonte.